Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24


terça-feira, 30 de julho de 2013

O PERDÃO



O que é perdão?

2 expressões na língua grega:

1ª APOLUO = NT = libertar, livrar alguém de alguma coisa:
Lc 13:12 “E, vendo Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade”.

No original grego ficaria: “Mulher, estás APOLUO da tua enfermidade”, ou seja, está livre, estás liberta, estás perdoada da tua enfermidade”.

O perdão é a chave para libertação da amargura. Não há outro meio. Só nos livramos da amargura, se liberamos perdão.

2ª APIAME = NT = cancelamento completo de dividas (pecados), deixar ir, mandar embora:
Mt 6:12: “Perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”
No original grego ficaria: “Apiame as nossas dividas” ou seja, “cancela as nossas dividas, os nossos pecados por completo”.

Se confessarmos os nossos pecados e pedirmos perdão a Deus, Ele nos perdoa, cancelando COMPLETAMENTE as nossas dívidas (I Jo 1:9).

PERDOAR PORTANTO É:
  • Deixar a pessoa livre, soltar, libertar, despedir, mandar embora, deixar ir.
  • Não levar em conta o mal causado, é não reter a mágoa ou ferida.
  • Não é esquecer. Tudo fica arquivado em nossa mente (Alma – Centro das emoções), é lembrar-se do fato, sem mágoa e sem ressentimentos. Agir como se o incidente nunca houvesse acontecido

- Só vamos aprender a perdoar se alcançarmos primeiro o perdão de Deus, só assim teremos graça, habilidade e a condição de perdoar alguém.

- Só sabe liberar perdão quem conseguiu ir até o Calvário, prostar-se aos pés da cruz, ser banhado pelo sangue de Jesus e torna-se nEle uma nova criatura (salvação).

- Como Deus perdoa devemos perdoar.

- Perdoar quem seja independente do motivo - falta de perdão nos faz prisioneiro do passado, perdendo a capacidade de viver no presente, ferindo-se constantemente.

LIBERANDO O PERDÃO:

- Quando liberamos o perdão a alguém uma força sobrenatural e extraordinária ocorre no reino espiritual, pois assim, não há como o inimigo penetrar em nossa alma através de feridas, acusações e calunias.

- A falta de perdão leva à mágoa que é o caminho da escravidão da alma.

- Decida não mais guardar mágoas por ninguém

I Pedro 5:8: “Sede sóbrios; vigiai. Porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando com leão, buscando a quem possa tragar”

O diabo é como leão, mas Jesus é o Leão da Tribo de Judá, que está com as mãos estendidas sobre a sua vida,guardando-o, protegendo-o, livrando-o, sustentando-o e lhe dando a vitória.
JESUS CRISTO É MAIOR!!

Insista e persista em não guardar mágoa, rancor, amargura, em não aceitar ferida emocional causada pelo diabo, usando alguém (às vezes na igreja).

Saiba que quando vc liberta os que o ofenderam, o primeiro a experimentar libertação é vc mesmo.
A FALTA DE PERDÃO TRAZ:

Maldição: Pv 26:2b - “A maldição sem causa não virá”.

- Falta de perdão - forte razão para a maldição e porta de entrada para Satanás.

- Há famílias inteiras que vivem debaixo de maldição, levando uma vida de derrotas, por falta de perdão.

- A falta de perdão atrai maldição para si e para outras pessoas com os quais convive.

- O perdão quebra Maldição, isto é bíblico.

Saiba que até para termos a cobertura do sangue de Jesus em nossas vidas, é necessário perdoar

Solidão:
I Pe:4:8 “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros. Porque o amor cobrirá multidão de pecados”.

- Há pessoa que não se juntam à sua família durante uma festa, porque estão indiferentes com alguns.

- A tendência do ser humano é ser flexível consigo mesmo, mas partidário com outras pessoas.

- Há pessoas que só pedem perdão quando estão no leiro de morte, em um hospital, sabendo que não viverão mais (testemunho das 2 missionárias).

- Quem não libera perdão vive perturbado e amargurado, com o coração preso e sem paz.

- A amargura destrói as pessoas, endurece o nosso coração, matando o amor!

Doenças:
- A falta de perdão, freqüentemente, se manifesta em doenças físicas e mentais, acelerando o processo de enfermidades e trazendo mais dores e sofrimentos.

- Muitas pessoas que apresentam doenças só são curadas depois que liberam ou pedem perdão.


Depressão:

- A pessoa que guarda mágoa é prisioneira do passado, vive em depressão, não consegue dormir, depende de antidepressivos e calmantes.

- Há certos tipos de pessoas que se sentem ofendidas com qualquer palavra que é falada, mesmo sem a menor intenção de ofender.

- Tem marcas do passado, guardam mágoa no coração, tem amarguras na sua alma, vivem aprisionadas e não conseguem liberar perdão para aqueles que as ofendem.

É difícil conviver com este tipo de pessoa:
- Você aponta o dedo, ela pensa que está querendo brigar.
- Vc deixa de dar-lhe um abraço, ela sai triste e amargurada, dizendo que vc não a ama.
- Vc faz tudo o que pode, e quando não faz, ela diz que ninguém se importa com ela.

Mas o problema, a situação não está no presente, e sim, no passado. A pessoa é prisioneira e ainda não conseguiu liberar o perdão para outras pessoas que a ofenderam antes.

Isto é um sério problema, pois quebra relacionamentos no lar, na família, na igreja e por onde estas pessoas passam.

Esta pessoa está presa na gaiola do diabo, com a alma cheia de feridas.

Esta pessoa não consegue ser feliz, não faz ninguém feliz e onde ela está traz perturbação, desarmonia, quebra de relacionamentos e vários outros problemas.

Tem em sua mente e memória constantemente cheias das lembranças daqueles que lhe ofenderam.
Fazem uma lista negra de ofensas que foram cometidas contra ela, tendo-a sempre em mãos.

A QUEM PERDOAR

- O perdão não é um sentimento do coração, mas sim, uma decisão da vontade.

- Antes de perdoar os outros vc talvez precise perdoar a si mesmo.

- Talvez vc ainda não se perdoou de pecados que cometeu no passado, por causa de transgressões e impiedades praticadas antes de conhecer o Senhor Jesus, ou mesmo depois!

- Não importa o que foi feito, ainda há tempo, Arrependa-se agora!!!

- Muitos cometeram adultério e ainda não se perdoaram e vivem se auto martirizando.

- Não alimente acusações do diabo. Jesus já o perdoou!

- Judas traiu Jesus, pecou e não se perdoou, buscando o suicídio como solução (inferno).

- Mães que tiveram uma gravidez indesejada ou engravidaram (aborto).

- Jesus Cristo morreu na cruz para nos perdoar, Ele ama vc e o Seu sangue tem poder de nos purificar de todo pecado e de toda acusação maligna.

- Muitos se desviam do evangelho e quando retornam , ficam se auto martirizando, dizendo que erraram em pecar, cair da graça, e o remorso os dominam.

- Rm 5:20: “Veio porém, a lei para que a ofensa abundasse, mas onde o pecado abundou, superabundou a graça”.

- Is 43:25: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados, não me lembro mais”.
Se Deus que é Deus não se lembra mais dos teus pecados, porque você, ser mortal,
comedor de feijão, fica se martirizando e se auto acusando???

- Se vc confessou o pecado e o deixou, estás perdoado por Deus!!

- Tome posse do perdão de Deus e esteja capacitado a perdoar os seus inimigos, aqueles que o ofenderam.

- Sl 103:2-3: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios, Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades”.

- Não guarde mágoa de seus pais - Ef 6:1-3: “honre ao teu pai e a tua mãe para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra”; Não guarde mágoas de seu cônjuge – perdoe-o; não guarde mágoa de seu patrão e vice versa! PERDOE-OS.

- Não guarde mágoa de seu Pastor.

Se o nosso relacionamento com o irmão não for edificado na base do perdão, Deus não aceitará a nossa oferta, a nossa oração, o nosso jejum, o nosso dizimo, nem o nosso louvor.

- Por isso que a vida de muitos cristãos não tem prosperidade, paz e relacionamentos fortes!

- Muitas pessoas dizem que já perdoaram uma vez e que na segunda não tem perdão mais.

- Outras estão esperando primeiro à pessoa que ofendeu vir pedir perdão para perdoar! Isso não é bíblico!
“Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete? – Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete” – Mt 18:21-22.

- Muitas pessoas ficam magoadas com Deus por causa de uma perda, doença.

Jesus perdoou até o final de sua vida terrena

- Olhe agora para Jesus Cristo, o autor e consumador da fé, o exemplo máximo, indizível e inefável de manifestação de amor e perdão.

- Jesus na cruz foi odiado, rejeitado, espezinhado, ferido, e ainda assim, soltou seus inimigos dizendo: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!” – Lc 23:34.

- Jesus os estava liberando. Ele estava dizendo: “Pai, eu liberto os meus inimigos, algozes, detratores, difamadores, caluniadores, traidores. Eu os deixo livres, em paz, para terem o direito de um dia se arrependerem e converterem-se a mim”.

- Jesus ali liberou toda a humanidade, cancelou as nossas dividas por antecipação.

- Apedrejamento de Esteves, que ergueu sua cabeça e disse ao Senhor: “Senhor Jesus receba o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou uma grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E tendo dito isto adormeceu” At 7:59-60.

- Quanto mais tempo vc demorar em perdoar, tanto mais Satanás vai trabalhar em sua ferida, na sua emoção e vai fazer com que ela tome raízes mais profundas e vc ficará cada vez mais amargurado, alimentando a essência do pecado.

Satanás terá cada vez mais direito legal sobre sua vida e a situação se tornará pior e mais difícil.

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” – Hb 12-14-15.

CONCLUSÃO
(fechar olhos)
- Com Deus é tudo ou nada.

- Quando há perdão há crescimento espiritual e refrigério na alma.

- Deus só vai nos perdoar se nós perdoarmos a quem nos persegue, nos ofende. De outra forma não teremos o seu perdão, não estaremos de baixo da benção de Deus, nossa vida não vai florescer e prosperar.

- Muitas pessoas culpam o diabo como responsável por este sentimento de mágoa. É muito cômodo atribui ao diabo tamanha insensatez (diabo chorando em baixo da ponte)

- O perdão, portanto, libera a cura de Deus para nossas emoções e feridas do diabo.

- Peça ao Espírito Santo que o ajude a identificar a quem vc precisa liberar e pedir perdão. Ore buscando coragem e forças em Deus. Peça a Deus uma estratégia de aproximação, para que o problema possa ser resolvido.

Não deixe que as justificativas abafem a iniciativa que vc tem de resolver a questão de uma vez por todas.

NÃO SE PREOCUPE SE VC VAI OU NÃO RECEBER PERDÃO. Faça a sua parte. Chegue até a pessoa envolvida, com atitude de humildade e peça perdão.

PREPARE-SE PARA SER UMA PESSOA FELIZ E ABENÇOADA, que acaba de sair das trevas, da escuridão para a verdadeira luz.

O ODIO EXCITA CONTENDAS, MAS O AMOR COBRE TODOS OS PECADOS” PV 10:12

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Complexidade e Diversidade de Crentes na Igreja


Uma vez que o crente recebe a justificação por meio de Jesus Cristo, deve andar “de modo digno da vocação a que fostes chamados”.

Isso será demonstrado através de sua conduta, o seu viver diário. A Palavra de Deus nos fornece inúmeros modelos para aplicarmos em nossa vida.

Devemos ser cidadãos dignos. A conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada pelo poder do Espírito Santo.

Somente por meio da Palavra de Deus é que iremos saber se o comportamento do crente é correto ou não.

Baseados nisso, iremos verificar alguns princípios que, se forem seguidos, com toda certeza farão uma grande diferença na vida daquele que praticar, bem como na vida das pessoas que estão a sua volta. Há uma grande necessidade de mantermos uma conduta exemplar.

Para tanto, é mister grande empenho para atingir tal objetivo. Somos exortados, pela Palavra de Deus, como deve ser a nossa conduta “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).

I. O SERVIÇO CRISTÃO

Paulo instrui princípios sadios de como deve ser o comportamento do cristão em várias áreas. O crente deve manter um padrão exemplar de conduta, para que em tudo, Cristo venha a ser glorificado.

Primeiramente, somos instruídos de que o “Eu” (aquilo que realmente eu sou) deve ser sacrificado. Sacrifício é algo que por natureza, nós não estamos acostumados a fazer. Custa muito sacrificar. Mas é necessário.

1. Em Relação a Deus

A conduta cristã está baseada em ter-se uma atitude certa para com Nosso Deus.

A atitude com que fazemos, realizamos, recebemos as coisas demonstra como está o nosso nível para com Deus.

O crente fora justificado, no entanto, deve procurar viver uma vida de santidade. A primeira cláusula de importância nessa etapa da conduta cristã é “Apresentar-se a Si mesmo a Deus”.

Isso significa que por meio de nossas próprias forças não somos capazes de realizar algo ou alguma coisa (Rm 12.1,2; comparação 1Co 6.19,20).

“Como por um ato de rendição nossa, alcançamos o poder da cruz, para uma vida separada, assim agora, por um ato semelhante, entramos numa vida de serviço. Isto feito segue-se a atitude de prontidão para qualquer serviço que Ele requeira de nós.

Assim o ato torna uma atitude constante, de toda a vida, sempre se rendendo, desejando e esperando fazer a vontade dELe”.

As implicações de se apresentar a Deus são várias, notemos:
1) é voluntária: Deus deseja que apresentemos nossos corpos, isso cabe a cada um de nós. Não é uma obrigação, mas isso implica necessariamente em viver de acordo com a Vontade de Deus. Se não se apresenta o corpo voluntariamente o resultado é derrota e falta de fruto.

2) é pessoal: cada um deve apresentar o seu próprio corpo, não o de seu amigo, não de sua amiga, namorada, esposa, pai ou mãe, mas, sim, o seu próprio corpo.

3) é sacrificial: sem sacrifício não há recompensas, sem um sacrifício vivo não existe conquistas e vitórias espirituais.

4) é racional: não é uma entrega insensata, mas uma entrega da razão, a pessoa sabe exatamente o que está fazendo.

É um culto prestado pela mente e pelo coração. Com toda certeza o maior exemplo desta entrega total do corpo, sem reservas, fora a do Senhor Jesus Cristo, que quando estava nesta terra, fez exatamente aquilo que o Pai Se agradava, pois não procurou fazer a Sua vontade e, sim, a do Pai.

2. Em Relação a Nós Mesmos

O crente não deve procurar estimar-se mais do que lhe é próprio. “Não pense de si mesmo, além do que convém” (Rm 12.3).

É uma ordem! Caso uma pessoa pense de si mesma, além do lhe convém, com toda certeza, começará a causar problemas e atritos entre os irmãos e entre o corpo de Cristo, a Igreja. Pessoas assim se tornam orgulhosas, cheias de ambição e justiça própria, logo entrarão em desacordo com a liderança.

Ao contrário, o crente que se submete ao poderio do Espírito Santo, sabe de suas forças e das suas limitações. Este procura sempre buscar o auxílio de Deus para exercer o seu dom e nunca o usará fora daquilo que lhe cabível ou concernente. “Nunca ficamos mais úteis por servirmos em trabalhos para os quais não somos idôneos”

3. Em Relação à Igreja

A Igreja é um organismo e não uma organização. Aqui verificamos que os crentes prestam seus serviços na Igreja de Deus por meio de seus dons espirituais.

Uma analogia feito com o corpo humano, que tendo muitos membros, cada um diferente do outro, no entanto é um cada membro opera em conjunto para o perfeito funcionamento do todo (1 Co 12).

Assim, deste modo, deve ser o Corpo de Cristo, muitos membros, muitas pessoas com diferentes qualidades, dons, personalidades, mas todas devem agir para um só benefício, para um só bem comum, que é o aperfeiçoamento dos santos e a glorificação de Nosso Deus.

Nenhum membro desse corpo deve procurar o que lhe é do agrado, mas, sim, aquilo que beneficia aos outros.

“A marca das obras das mãos de Deus é a diversidade, não a uniformidade. Assim é com a natureza; é assim também com a graça, e em nenhum lugar mais do que na comunidade cristã. Nesta há muitos homens e mulheres das mais diversas espécies de origem, ambiente, temperamento e capacidade.

E não só isso, mas, desde que se tornaram cristãos, são também dotados por Deus de uma grande variedade de dons espirituais. Entretanto, graças a essa diversidade e por meio dela, todos podem cooperar para o bem do todo”.

Cada crente em Cristo Jesus possui um ou vários dons espirituais. Estes dons foram concedidos com o propósito de edificarmos a cada um, para fazermos com que o corpo funcione.

Assim, desta forma, com a união de cada um em torno de Cristo, corpo funciona.

Paulo nos apresenta neste trecho (Rm 12.4-8) sete destes dons, indicando assim uma perfeição.

É claro que o número de dons concedidos pelo Espírito não é somente sete, mas estes são os que o apóstolo considerou na Epístola:

1) dom de profecia, a ministração das verdades espirituais.
2) dom do ministério se refere ao serviço prestado ao Mestre.
3) dom de ensino, explicação da Palavra para o povo.
4) dom de exortação, encorajamento para se fazer o que é certo, chamar a atenção para faltas.
5) dom de contribuição deveria exercer com liberalidade, sem interesses próprios.
6) dom de presidir, aquele que governa, chefia ou guia o povo de Deus.
7) dom de misericórdia, cuidar dos necessitados, com o intuito de confortar.

II. EXORTAÇÕES PRÁTICAS

Paulo apresenta uma série de exortações para os crentes. Esse modo de viver deve marcar a conduta do crente.

Este é exortado a praticar o amor para com todos sem discriminação, somente assim, será capaz de ter uma conduta adequada perante as pessoas (Rm 12.9). Temos então uma oportunidade de servir na sociedade que vemos a nossa frente.

1. Conduta em Relação à Sociedade O crente tem um dever de viver uma vida digna perante os demais. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1.27).

O Amor deve ser o elemento que governa as nossas atitudes (Rm 12.9) para com o nosso próximo.

Se não tiver amor, nada serei” (1Co 13.2).

Esse amor em nossos corações deve fazer com amemos uns aos outros com amor fraternal (Rm 12.10), não buscando honras para si mesmo, mas sim honrando aos demais (Fp 2.3-5).

“A razão por que é o amor de tão alta importância reside no fato de que o amor é o cumprimento de toda lei e a lei é o próprio fundamento do Estado.

Nenhum crente está isento da lealdade; ... Quem ama ao próximo não fará coisa alguma em detrimento do próximo, ao contrário, para com ele cumprirá tudo que a lei exige”.

Sendo zelosos (Rm 12.11), ou diligentes, em seus serviços, quer sejam espirituais, quer sejam materiais.

O crente será fervoroso se praticar isso em sua vida (At 18.25). Uma vida frutífera leva a uma vida de esperança, a esperança da Vinda de Cristo (Rm 12.12).

Trará um cultivo a paciência, seja em tribulações, seja em qualquer outra área da vida, pois uma vida direta com o Senhor em comunhão com Cristo na oração fará crentes mais maduros.

O cristão não vacila, ao invés de dar lugar à aflição, ele descarrega suas preocupações em Deus por meio da oração (Fp 4.6).

Compartilhar as necessidades (Rm 12.13) é muito mais do que simplesmente dar algo para nosso irmão, mas é, também, sentirmos o que ele sente, é sentirmos as suas necessidades (At 4.32).

Devemos também demonstrar hospitalidade para com todos, indiscriminadamente de quem quer que seja. Uma exortação difícil de ser feita é a de abençoar os perseguidores (Rm 12.14).

Não é qualquer que pode fazer isso, e não somente abençoar, mas também não amaldiçoar (Mt 5.44,45; Lc 6.28).

Alegria deve andar com o crente (Rm 12.15). Ele se alegra com seus irmãos em Cristo, mas também chora com eles, participa com eles de seus sofrimentos.

Deve-se ter o mesmo sentimento (Rm 12.16; comp. Fp 2.2-8), ou seja, ninguém é superior a ninguém, deve-se procurar viver em harmonia com todos, não ser orgulhoso, mas sim humilde, um contraste notável.

Sabedoria deve ser aplicada a cada situação e não se engrandecer ou achar que pode alguma coisa por si mesmo, não ser sábio aos próprios olhos.

Não praticar mal por mal (Rm 12.17; comp. Mt 5.44; 1Pe 3.9), é seguir o exemplo de Cristo que não revidava com ultraje e nem injuriava a ninguém (1Pe 2.21-23).

O crente deve ter uma vida exemplar, quer em costumes, vestimentas, negócios, palavras, por está sendo observado por outros. As pessoas do mundo podem não ler a Bíblia, mas certamente lerão a vida do crente, que deve ser uma carta viva a testemunhar de seu Criador.

Em relação ao convívio do crente com aqueles que lhe são inimigos (Rm 12.18-20), o crente deve procurar viver em paz, se possível com todos.

Caso não seja possível, não deve se vingar de ultrajes sofridos, mas sim, depender de Deus (Dt 32.35; Pv 25.21-22; Hb 10.30).

Pelo amor, o crente vence o mal com o bem, ele não se deixa influenciar pelas artimanhas. O filho de Deus deve mostrar sempre o seu amor e a sua graça para com todos. 2. Conduta em Relação às Autoridades

Para com as autoridades civis, o dever do cristão é obedecer. O crente não está isenta para com as suas responsabilidades perante o seu País.

Somos exortados pelas Escrituras a nos submetermos as autoridades legalmente constituídas, pois a pessoa que resiste a tais autoridades está resistindo a Deus (Rm 13.1-2).

“Os crentes cheios do Espírito, descritos em Romanos 13, vivem pela lei do amor e da fé.

Portanto, o que vão dizer e fazer muitas vezes será superior à sociedade que os rodeia. Mas muitas vezes serão incompreendidos pela sociedade.

Quando a humanidade é corrupta e os governos são injustos e egoísticos, a cristandade pode ser perseguida.

É aqui que se concretiza a cruz diária do crente. A única solução para este problema é a eterna dívida de amor do homem para com Deus e o próximo”.

O cristão tem por consciência ser submisso a autoridade constituída (Rm 13.5).

O governo humano é fundamental para a convivência do homem na sociedade e é perfeitamente aprovado por Deus. O cristão tem como obrigação garantir o cumprindo das leis.

O cristão deve se submeter às autoridades, não somente por encargo de consciência, mas também devido ao castigo que é imposto àqueles que são infratores das leis estabelecidas pelo governo.

É óbvio que não se torna um bom testemunho para o cristão que é achado em falta ou em estado de insubmissão para com o governo, pois primeiramente não está sendo insubmisso para com o governo, e sim, para com Deus, que foi Quem o constituiu (Rm 12.1; 13.1,2; Dn 4.25-35; 5.21; Tt 3.1).

Nem toda autoridade é cristã. Há e certamente haverá muitos que são ímpios, tiramos, estes responderão pessoalmente a Deus (Ap 20.12).

Agora, está também claro na Palavra de Deus que se a autoridade civil, legalmente constituída, for contra o que a Bíblia ensina, o cristão deve antes, obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).

“Podemos ver, então, que a submissão do crente às autoridades manifesta-se de quatro maneiras:

a) a obediência às leis do país (ou do município).

b) o civismo: ‘fazendo bem’ como cidadãos, respeitando os direitos dos outros, não sendo desordeiros nem estragando os jardins, os parques e as outras propriedades públicas (Rm 13.3).

c) o pagamento de impostos e taxas legais; a pessoa que rouba o governo está roubando o ‘ministro de Deus’ (Rm 13.4-7).

d) a honra (ou respeito) para com os oficiais do governo, conforme a sua posição (Rm 13.7)”.

Para que uma pessoa tenha uma vida bem sucedida nos dias de hoje, é fator importante verificar qual é a sua capacidade em verificar a mão de Deus nas atitudes, nas ações, bem como nas reações daqueles que estão investidos de autoridade sobre a nossa vida.

Verdades absolutas a reconhecer em autoridade:

1) a autoridade dos pais exerce o mais forte impacto na vida de uma pessoa, quer seja positiva, quer seja negativa. A atitude do filho para com a autoridade dos pais no presente, ou quando este os deixa, influenciará fortemente o seu futuro (Pv 6.20-23).

2) é nosso dever reconhecer na autoridade a mão de Deus, quando esta está de acordo com os padrões do Mestre.

Rebelar-se contra as autoridades que Deus colocou na vida trará frustrações intensas. A pessoa, portanto, tem que saber receber ordens, para então, depois poder vir a guiar e dar orientação também (Pv 30.17).

3) muitos pensam que a liberdade está em escapar da autoridade quando antes melhor.

Porém, aprendemos de Deus que o segredo está em se estabelecer um relacionamento correto e procurar reagir positivamente para com a autoridade que Ele colocou sobre a nossa vida.

Um princípio claro, portanto é: Resistir a autoridade é resistir a Deus. “O grande erro consiste em que o indivíduo não aceitar a verdade de que o próprio Deus está por trás da autoridade”.

4) a autoridade dos pais advém de Deus. Ele é responsável pelos pais que lhe concedeu, e Deus é maior que seus pais (Pv 21.1).

A autoridade dos pais é para obediência dos filhos, para que este venha a ter maturidade por meio dela (Cl 3.20).

Quando os pais verificam que seu filho se submete à sua autoridade, sendo-lhes obediente, eles passam a verificar que já podem ter confiança em seu filho para deixar que este venha a tomar as suas próprias decisões.

Por causa da maturidade que muitos jovens aceitam a autoridade de seus pais, como colocada por Deus, estes conquistam sua liberdade muito antes de casarem.

5) em todos os nossos relacionamentos existe a figura da autoridade, esta é claramente enfatizada pelas Escrituras Sagradas: Deus exerce autoridade sobre o homem (1Co 11.3); o homem sobre a mulher (1Co 11.3; 1Pe 3.1-5);

os pais exercem sua autoridade sobre os filhos (Ex 20.12; Ef 6.1-3);

Deus exerce autoridade sobre os senhores empregadores (Ef 6.9); os servos devem obedecer a autoridade de seus patrões (Ef 6.5);

os cidadãos devem obedecer a autoridade do Governo (Rm 13.1-7; Mt 22.21; 1Pe 2.13-18).

3. Conduta em Relação aos Cidadãos

Como cidadãos, os cristãos também têm deveres em sua conduta para com todos aqueles com quem tem contato em sua vida diária.

Ele deve, portanto, cumprir bem o seu papel de cidadão. A única dívida que o cristão pode ter é o amor para com todos (Rm 13.8).

Muitas vezes, o emprestar dinheiro traz profundas mágoas, pode estragar amizades, arruinar a vida de uma pessoa. Deve-se tomar cuidado com essa prática. O amor do cristão para com seus semelhantes deve ser o mesmo, sem favoritismo ou exclusividade.

“Se é verdade que esse amor cristão deve caracterizar nossa atitude para com os demais crentes, não menos o é o fato de que temos de mostrar essa mesma disposição para com todos os homens”.

A Parábola do Bom Samaritano é uma ilustração belíssima do exemplo de amor para com o nosso próximo (Lc 10.30-37).

A lei está resumida no amor para com Deus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” e no amor para com o próximo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37; Lc 10.27; Rm 13.9; Lv 19.18).

Obviamente que quem ama a Deus amará a seu próximo (1Jo 2.10,11; 4.11,12). Além do amor, outro motivo para sermos bons cidadãos é que a Vinda do Senhor está próxima (Rm 13.11; Lc 21.28).

Com isso, a grande esperança do cristão está cada vez mais próxima, isto traz responsabilidade por parte do cristão, de viver uma vida digna e de acordo com os padrões divinos.

Na sua vinda, seremos então tirados da atual conjuntura do pecado e das condições atuais, bem como do derramamento da ira vindoura (Rm 8.23,24; 1Ts 1.10; 4.13-17; 5.9). Por isso não devemos estar andando nas obras das trevas e sim, “revestindo-nos das armas da luz”.

Quando Ele voltar, como nos achará? Andando nas trevas do pecado, ou como bons cidadãos dos céus, amando a Deus e ao nosso próximo?

4. Conduta em Relação aos Fracos na Fé

Em se tratando da matéria moral, as suas dúvidas, o apóstolo Paulo estabelece três grandes princípios de grande valia:

1) não devemos julgar os outros (14.1-12);
2) não devemos tentar uns aos outros (14.13-23);
3) seguir o amor de condescendência e amor de Cristo (15.1-13). No capítulo 14 de Romanos, Paulo trata de questões duvidosas.

Fala das responsabilidades do forte para com o irmão fraco, bem como do irmão fraco, para com o irmão forte. No entanto, deixa claro que cada um comparecerá perante Deus (v.12). “No idólatra Império Romano, faziam-se sacrifícios de animais aos deuses pagãos.

Depois, a carne era vendida nos mercados e açougues (1Co 10.25). Sendo essa carne associada à idéia de culto pagão, alguns dos novos convertidos não conseguiam comê-la, sem sentirem profunda perturbação interior. Outros, porém, já criam que todas as coisas pertencem a Deus, e, assim sendo, comiam-na sem nenhum problema. Afinal, ‘ao Senhor pertence toda a terra’.

Aqui, o irmão “débil na fé” estava escandalizado pela liberdade que o mais forte tinha. O problema é a falta de sabedoria quanto a liberdade que temos em Cristo.

Essas pessoas não tinham convicção na aplicação de sua liberdade em Cristo. Nos dias de hoje seria o fato de alguém que se converteu do catolicismo para o cristianismo e não sabe com certeza se pode ou não comer carne da “sexta-feira santa”, pelo simples fato de ainda não entender muito bem a sua liberdade em Cristo.

“O erro do irmão fraco consiste em julgar e condenar aos irmãos ‘fortes’, isto é, os que reconhecem que são livres dessas proibições ritualísticas acerca de dias e comidas; e os fortes podem errar também, em desprezarem a seus irmãos fracos, ofendendo-os desnecessariamente na ostentação da liberdade”.

O apóstolo Paulo faz uma alusão muito importante aqui, um princípio que deve ser seguido, o princípio do amor, ele fala que amar ao próximo é muito mais importante do que a nossa liberdade nestas coisas.

“Também, é mais importante ser ‘conhecido’ por Deus do que ‘conhecer’ o que se refere a ídolos! Se não estamos interessados na maneira como nossa ‘sabedoria’ afeta a nosso irmão, então nosso conhecimento nos encheu de soberba.

Se não nos preocupamos com os sentimentos de nosso irmão, provamos que, em vez de sermos sábios, realmente nada sabemos”.

Cabe aqui notar que os crentes de romanos eram oriundos do paganismo, estavam envoltos com uma cultura pagã. Por isso, tinham suas dificuldades em relação a estes assuntos controvertidos. Paulo fala da comida e da observância religiosa de certos dias.

Para Paulo, e também outros irmãos, o comer qualquer alimento não havia problema algum, ao passo que para outros, os irmãos mais fracos na fé, isso era escândalo.

Da mesma sorte, com relação aos dias, alguns consideravam que cada dia era igual ao outro, não fazia distinção entre os dias que eram mais ou menos sagrados, consideravam cada dia como sendo “santo ao Senhor”, ainda outros achavam que certos dias eram mais santos do que outros.

O que é que deve ser feito, visto que na mesma comunidade havia cristãos com tão diferente pontos de vista? Cada qual deveria resolver em sua mente e em sua consciência. “Aquele que desfruta maior liberdade não deve menosprezar o outro julgando-o espiritualmente imaturo.

Quem tem escrúpulos de consciência não deve criticar o seu irmão na fé por praticar o que aquele não pratica”.

Paulo “nos fornece o verdadeiro meio de decidir todas aquelas questões casuais que tão freqüentemente aparecem na vida cristã, e que levam tantos crentes a ficarem embaraçados. Posso admitir a mim mesmo esta ou aquela diversão? Sim, caso possa desfrutá-la para o Senhor, ao mesmo tempo que possa agradecer-Lhe pela mesma.

Não, se não puder recebê-la como presente de Suas mãos e bendizê-lo por causa da mesma. Essa maneira de solucionar tais problemas respeita tanto os direitos do Senhor como a liberdade do indivíduo”.

III. PRINCÍPIOS ACERCA DE QUESTÕES DUVIDOSAS

1. Decisões Acertadas

A Palavra de Deus é rica para com todas as questões, verificaremos, a seguir alguns princípios que cabem em situações duvidosas. Quando Deus dá um mandamento específico, torna-se fácil saber o que Ele quer de nós. Mas há muitos aspectos em que não existem mandamentos específicos.

Deixar de agir coerentemente nesses assuntos duvidosos pode facilmente minar a dedicação da pessoa a Deus. As seguintes indagações podem ser usadas como teste ao fazer decisões difíceis:

1.1 Entrega Total

Como primeiro e principal requisito deve-se perguntar a si mesmo: “Entreguei todos os aspectos da minha vida a Deus?” Para seguir nosso caminho diante de Deus, torna-se como fator essencial uma entrega total de nossa vida, de todos os aspectos, de todo o ser a Deus.

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. RECONHECE-O EM TODOS OS TEUS CAMINHOS, e Ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio a teus próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do mal” (Pv 3.5-7 ).

1.2 Sacrificar Meus Desejos

Será que eu estou pronto a sacrificar meus desejos em favor da vontade de Deus? Uma das condições básicas do discipulado é o sacrifício. Quando se tem uma escolha entre duas oportunidades é essencial verificar estes princípios já citados.

Qual deve ser a escolha certa? Escolher entre uma atividade que irá oferecer oportunidade para a pessoa servir a Deus ou entre uma atividade pelo qual não lhe será permitido fazê-lo? “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará” (Lc 9.23,24).

2.1 Será Deus Louvado?


TUDO QUE EU FIZER DEVE GLORIFICAR A DEUS
Glória significa “uma opinião, uma estimativa”. Podemos colocar como sendo uma opinião ou uma estimativa que as pessoas têm acerca de Deus, por causa da nossa atitude, da nossa vida exemplar ou não.

Se formos servos fiéis a Deus, isso resultará na glorificação do nome de Nosso Grandioso Deus. “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31).

2.2 Posso Agradecer a Deus por esta Atividade?

O PRÓPRIO JESUS APROVARIA MINHA DECISÃO? Quando faço algo devo verificar se isto agradaria ou não ao nosso Mestre.

“E tudo o que fizerdes, seja em palavras, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). 2.3 Será que Pode me Advir Algum Resultado Espiritual desta Atividade?

ELA DEVE MELHORAR MEU CARÁTER CRISTÃO? Posso crescer espiritualmente com esta atividade ou ela resultará em perdas para a minha pessoa, deve ser o nosso pensamento. “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém (é proveitoso, vantajoso).

Sim, tudo me é permitido, mas nem tudo é edificante. (Contribui para o caráter espiritual e o crescimento)” (I Co 10.23) 2.4 Eu Ficaria Aborrecido se não o Fizesse? “Tudo me é permitido, o que não significa que tudo seja bom.

Tudo me é permitido, mas não devo ser escravo, seja do que for” (I Co 6.12). 2.5 Levarei um Crente mais Fraco a Pecar?

SOU RESPONSÁVEL A DEUS POR CRENTES MAIS FRACOS O apóstolo Paulo declara que se o simples fato de eu vir a comer uma carne que o novo convertido em Cristo costumava oferecer aos ídolos, antes da sua conversão, irá levá-lo a se escandalizar com minha atitude, então eu devo abrir mão desse privilégio de comer aquele carne.

A vida espiritual de meu irmão deve ser muito mais importante do que qualquer comida ou atividade que eu venha a desempenhar para o meu próprio benefício. Algo que deve ficar em nossa mente é que quando eu, por meus modos, ou por minhas atitudes, ou palavras, enfraqueço o meu irmão mais novo na fé, estou pecando contra Deus, por não estar edificando a este irmão.

“Mas vede que essa liberdade não seja DALGUMA maneira escândalo para os fracos... pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.

PELO QUE, SE O MANJAR ESCANDALIZAR a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize” (I Co 8.9-13) 2.6 Estou em Dúvida? Não Devo Fazê-lo!

PRECISO TER A CONVICÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NAQUILO QUE ESTOU FAZENDO
É claro que o que não provém da fé é pecado, relacionado a isso está a dúvida, se ela existe não faça.

“As vossas convicções pessoais são assunto de fé, entre vós e Deus, e podeis dar-vos por felizes se não tiverdes escrúpulos acerca daquilo que vos é permitido comer. Se não se come carne com a consciência tranqüila, não é bom sinal, porque tal procedimento não provém da fé, e o que é feito à parte da fé é pecado” (Rm 14.22,23). 2.7 Terei eu a Aprovação Final de Deus?

PRECISO DAR CONTAS A DEUS DE TODAS AS MINHAS AÇÕES
Cada ato que pratico, um dia prestarei contas a Deus por eles, por isso, devo procurar fazer o máximo possível para agradar a Ele. “Pela minha vida, diz o Senhor; que todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14.11,12). Podemos sempre provar que estamos certos, mas estará o senhor convencido? (Pv 16.2). 2.8 O que os Outros Pensam é Importante?

MEU COMPORTAMENTO DEVE EVITAR TODA A APARÊNCIA DO MAL

“Abstende-vos de toda aparência do mal” (I Ts 5.22).

Raramente pensamos no que os demais pensam a respeito de tal coisa ou assunto, mais isso deve ser relevante da mesma forma.

“Portanto, vede prudentemente como andais não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Ef 5.15,16).

Existem pessoas de todos os tipos ao nosso redor, vejamos:
 
1. A complexada tem necessidade de diminuir quem está em sua volta para ser valorizada; o que é dos outros nunca tem valor;

2. A perfeita, somente ela está certa;

3. A orgulhosa; a super estrela, ela é a boa, o resto não vale nada;

4. A que se julga o centro do universo;

5. A de boa lábia, mesmo que esteja errada, convence a todos que está certa;

6. A que não reconhece seus erros, sempre se justifica;

7. A que entende tudo ao contrário, você tem que dar mil explicações;

8. A rejeitada, ela é sempre a vítima;

9. A falsa intelectual demonstra que conhece todos os assuntos, mas no fundo é leiga, não sabe nada;

10. A superior, todos tem que servi-la ;

11. A que dá a última palavra, não aceita estar errada em hipótese alguma;

12. A mentirosa mente e não fica vermelha, ou seja, acredita na mentira;

13. A medrosa concorda com tudo, não dá a sua opinião para não se expor;

14. A esperta, sempre tira proveito dos outros;

15. A egoísta, só pensa nela;

16. A covarde, nunca assume nada;

17. A falsa, que te elogia, mas no íntimo te odeia;

18. A traidora, que se faz de amiga para expor a intimidade do outro;

19. A interesseira, somente busca seus interesses;

20. A fofoqueira adora destilar seu veneno, promovendo a contenda;

21. A fingida se faz de coitada para tirar proveito;

22. A trapaceira finge estar do seu lado, para te apunhalar depois;

23. A invejosa quer sempre ocupar a posição do outro;

24. A que gosta de se aparecer, só ajuda para estar em evidência;

25. A esperta; fala bonito, impressiona, mas não põe a mão na massa;

26. A crítica vê defeito em tudo, somente o que ela faz é bom.

27. A desconfiada arregala os olhos e desconfia de todos;

28. A autoritária ditadora, tudo tem que ser feito do jeito dela, não sabe ouvir outras pessoas;

29. A exibicionista tem que estar em evidência, senão adoece;

30. A venenosa deturpa tudo para que haja discórdia;

31. A grosseira, não sabe conversar, sempre ofende e agride com suas palavras;

32. A escandalosa adora dar show para chamar atenção, adora um barraco;

A maneira de se comportar, a conduta do crente, é um fator de muita importância. Ela pode ou edificar ao irmão que nos rodeia ou até mesmo enfraquecê-lo.

Portanto, torna-se necessário vigiarmos nossas atitudes para que possamos viver de vidas dignas. A conduta ideal é aquela que está permeada pelos princípios bíblicos. Uma vida que honra a Cristo e onde o Seu amor é derramado em nosso coração.

O princípio do amor deve andar lado a lado conosco, para que com isso possamos edificar a nosso irmão. A conduta certa, o modo de viver certo, o comportamento correto, tudo isso depende única e exclusivamente de uma submissão de nosso próprio ser ao senhorio de Jesus Cristo. Só assim, seremos capazes de praticar os princípios contidos em Sua Palavra.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!
|  Autor: Jânio Santos de Oliveira

quarta-feira, 17 de julho de 2013

PECADO ! É realmente tão mau assim?




Pecado? Atualmente esta palavra é raramente ouvida, mesmo nas igrejas evangélicas. Por quê?
O desaparecimento do pecado de nosso vocabulário levou o psiquiatra americano Karl Minninger a escrever “ o que é feito do pecado?” Alguns dos motivos que o levaram a escrever este livro nos fazem questionar” O que é pecado hoje?
            Da perspectiva de Deus o pecado não é diferente do que sempre foi. Pecado ainda é desobediência à Lei, como ele disse. Pecado é tudo que é contra ou a violação à lei de Deus.
            Tudo ou qualquer desvio dos mandamentos bíblicos é pecado. Uma vez que tudo o que o filho de Deus faz deve ser feito para a Glória de Deus (I CO 10.30), tudo que não traz glória, louvor e honra a Deus é pecado.
            É algo que não combina com o caráter ou a glória de Deus (Rm 3:23).Quando pecamos, estamos tomando posições contra Deus (Tg 4:4). É como se trocássemos de time durante um jogo. Pecar é competir contra Deus.
            Como podemos explicar pecado para as crianças de modo que elas entendam? Apesar de ser difícil, é necessário. O presente de Deus, a salvação, não terá muito significado sem a compreensão de que não podem preencher os requisitos de Deus por si mesmos.
            As crianças sabem desde muito cedo que é errado pegar algo que não lhes pertence. Também  sabem que coisas que lhes dizem para não fazer – mentir , enganar, roubar, etc.  – são erradas. Do mesmo modo elas sabem que desobedeceram quando deixaram  de fazer coisas que lhes disseram – falar a verdade, obedecer aos pais, repartir o que têm  ou ganham, etc.
            Umas das importantes palavras gregas do Novo Testamento traduzidas como pecado quer dizer:”errar o alvo”. O alvo representa o que Deus quer que façamos. Pecado é falhar em  fazê-lo.   Este conceito poderia ser ilustrado de muitas maneiras, usando coisas familiares à criança. Por Exemplo, quando jogamos uma bola, ou uma ferradura e tentamos atingir algo, mas erramos, nós falhamos.
            Quando não atingimos o alvo de Deus, pecamos. Quando não fazemos o que ele quer  que façamos, desobedecemos suas sagradas leis que ele nos deu na Bíblia .
            Não existe ninguém na terra que não peca. A única pessoa que viveu aqui e nunca pecou foi Jesus. Ele é verdadeiro Deus e Deus não pode pecar.
Todos nós pecamos porque nascemos pecadores, Uma pessoa não precisa chegar a ser muito velha para querer fazer coisas erradas. É como se o pecado fosse um ímã e todos nós tivéssemos nascido com algo metálico em nós. Assim como o metal é atraído pelo imã, nós somos atraídos  pelo pecado. Há uma atração para fazer coisas erradas.
Há, porém uma grande diferença entre esta natureza pecamos nossa em nós e o metal atraído pelo imã.Quando o imã atrai o metal, o metal não tem escolha. Não é responsável por nada que lhe aconteça . Mas nós somos pessoas e tomamos decisões de fazer ou não coisas erradas. Nós não somos forçados a pecar. Nós podemos obedecer ou não o desejo de pecar que há em nós. Nós somos responsáveis por todas as nossas escolhas uma vez que sabemos a diferença entre o certo e o errado.

Quando o pecado começou? Na terra, ele começou com Adão e Eva , as primeiras pessoas criadas por Deus . Eles pecaram quando desobedeceram a ordem de Deus de não comer uma certa fruta. De acordo com as escrituras, eles representavam toda a raça humana quando pecaram (Rm5.12-15) Eles também transmitiram a  seus filhos o que adquiriram quando pecaram – a atração pelo pecado. Seus filhos transmitiram esta natureza pecaminosa para seus filhos e assim por diante, até que chegou a nós.  Assim, a atração pelo pecado foi herdada a está em nós desde o nascimento.
Cada um precisa ser salvo de seu pecado, incluindo as crianças. Isto é verdade por várias razões. Primeiro, todos foram representados por Adão, o pai da raça humana. Segundo, todos nascem com a mesma natureza ou desejo de pecar. Acrescentamos ainda que todos cometam pecado muito cedo na vida. Por causa destes fatos, todas as crianças precisam crer em cristo como salvador pessoal para  receber  a salvação.(Sl 139).
O pecado tem seu preço. A Bíblia ensinam que ’’o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Nós recebemos dinheiro pelo nosso trabalho, mas o pagamento pelo pecado é a morte.
O que aconteceria se você fosse a um banco descontar um cheque e este banco estivesse fechado por falência? Se o banco tiver seguro, talvez o governo desconte seu cheque. Ele pagaria o débito do banco. Foi isto que Jesus fez pelos pecadores – ele pagou o débito de nossos pecados em nosso lugar porque nós não podíamos e porque ele nos amou muito. Ele cancelou nossa pena de morte dando seu próprio sangue sobre a cruz. Por Ele ter feito isto podemos ter a vida eterna no lugar da morte. Cristo nos oferece vida eterna como presente (Rm 6:23). Nós não podemos fazer nada para merecê-la.
Então, a solução para o pecado pessoal é crer unicamente no Senhor Jesus Cristo para a salvação. Isto traz vida eterna e remove a condenação contra nós. Os pecados do passado são apagados assim como  apagamos algo do quadro-negro – eles se foram para sempre.
Nós precisamos lembrar que nos tornarmos cristãos através da fé em Cristo não quer dizer que não continuaremos a pecar. Cristãos também pecam, mas quando o fazemos, Deus não nos lança fora. Nós pecamos porque ainda temos em nós a natureza pecaminosa ou a atração pelo pecado. Isto só será removido quando encontramos com Cristo no Céu.
As crianças, como os adultos, que creram em Jesus como seu Salvador pessoal, precisam confessar seus pecados a deus a receber seu perdão (I Jo 1:9). A promessa de Deus neste versículo é que quando confessamos nossos pecados ele vai nos perdoar e nós teremos a mesma amizade profunda que tínhamos antes.
Confessar significa concordar. Então, confessar pecado significa concordar com Deus que pecamos. Nós não confessamos verdadeiramente se dermos desculpas ou ignorarmos o pecado.
Tão certo como a morte de Cristo apaga os pecados do passado daquele que crêem nele como Salvador, assim também o cristão é limpo e perdoado quando confessa seu pecado. Você poderia ilustrar esta limpeza como o modo o removedor tira uma mancha de tinta de nossa pele. A tinta é uma ilustração de como o pecado nos suja. Se tentarmos esconder a mancha de tinta ainda úmida em nossa mão, nós apenas conseguiremos manchar outras partes de nosso corpo. Tinta Óleo não sai quando tentamos lavar com água, esfregando. Mas quando usamos o método certo, ela sai sem nenhum esforço. Nós não podemos remover o pecado por nós mesmos. Apenas o sangue de Cristo pode lavar nossos pecados. Quando cremos em Cristo como Salvador , ele limpa nossos corações do pecado. Ele nos torna limpos.

Nosso trabalho não é convencer as crianças  do pecado.
Nossa parte e a apresentar o retrato bíblico do pecado.
Como professores, precisamos tornar claro para os alunos que a desobediência a Deus, aos pais e nossos superiores é pecado. Que mentir, enganar e roubar também são pecados. Deus odeia o pecado. Quando apresentamos o ensino bíblico sobre o pecado, o Espírito Santo trará convicção para aqueles que ouvem.

Lembre-se sempre de que nosso trabalho não é convencer crianças do pecado. Essa é a tarefa do Espírito Santo de Deus. Quando tentamos trazer convicção fazemos os alunos que sentirem culpados, ou por qualquer outro meio, estaremos usurpando o lugar de Deus. Nossa parte é apresentar o retrato bíblico do pecado. É trabalho do Espírito Santo usar esta palavra e tocar os corações.

As crianças respondem de modos diferentes à verdade sobre o pecado, dependendo de suas origens e de seu ambiente familiar. Alguns são bastante suscetíveis quanto a obedecer aos que devem fazer. Outras são mais difícieis, talvez por acharem que parece não poderem fazer nada para agradar aos pais ou porque o pecado tem sido “aceitável” e abundante.
As sensíveis ao pecado tentam realmente melhorar. As outras parecerem desobedecer e enfrentar qualquer autoridade sobre elas deliberadamente. Em outras palavras, haverá em nossa classe, aquelas cujo desejo foi quebrado e que são submissas. Mas haverá outras que na verdade dominam seus pais.
Como professor, você precisa estar alerta a estas diferenças para poder agir com cada um conforme suas necessidades. Crianças que são sensíveis a ponto de ver até a menor infração de uma regra, ou vêem a desobediência como um terrível pecado, precisam ouvir sobre a graça de Deus, sua paciência e amor que perdoa. Por outro lado, a criança cujos pais não olham o pecado com seriedade, cresce pensando em Deus não leva o pecado tão a sério.
Há duas respostas extremas para a questão do pecado, hoje.Há, é claro, muitas crianças que se encontram entre estes extremos. Ensinar verdades bíblicas às crianças requer sensibilidades ás suas necessidades.
O que é pecado, hoje? É o mesmo que sempre foi. Pecado é a violação das leis de Deus reveladas nas escrituras. É errar o alvo que ele estabeleceu. Pode alguém pecar? Sim. Nós todos pecamos porque nascemos com a atração para o pecado como o metal é atraído pelo imã. Aqueles que não crêem em Jesus como Salvador pecam e aqueles que crêem nele pecam. A Cura para o pecado nos dois casos é encontrada unicamente em Cristo.
           

(Roberto Lightner – Revista Evangelista de Criança – APEC

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Amor Que Corrige





É comum confundir o significado do verdadeiro amor. Muitos imaginam que o amor seja apenas um sentimento que mexe com as emoções, e assim acreditam que o amor simplesmente acontece. É comum, também, as pessoas pensarem que o amor sempre procura agradar às pessoas amadas. Deste modo, pensam que qualquer tipo de repreensão ou disciplina seja contrário ao amor.

 Correção é vista por muitas pessoas como algo negativo, mas a Bíblia nos ensina a enxergar a correção de modo diferente.



É normal querer o apoio e a aprovação dos outros, mas as pessoas que nos amam oferecem a repreensão quando erramos. As pessoas que falam as palavras agradáveis que queremos ouvir, mesmo quando estamos errados, podem manter amizade conosco, mas não demonstram o amor. Um homem sábio disse: “Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato” (Eclesiastes 7:5).

O livro de Provérbios fala, muitas vezes, sobre a importância da correção e disciplina. Considere algumas das palavras sábias deste livro escrito 3.500 anos atrás:

O autor de Provérbios insiste no valor da repreensão e disciplina. “O caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errado” (Provérbios 10:17). “Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido” (Provérbios 12:1).

Muitas vezes, a repreensão vem de pais que amam seus filhos e desejam o melhor para eles, mas nem sempre os filhos aceitam a instrução: “O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão” (Provérbios 13:1). “O insensato despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência” (Provérbios 15:5).

Os amigos e os pais podem errar, mas a repreensão que vem de Deus sempre busca o nosso bem, e erramos gravemente ao rejeitar sua palavra: “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão” (Provérbios 3:11). O autor de Hebreus reforça esta instrução: “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:6).

Outro autor no Novo Testamento nos lembra do amor que leva à correção. Tiago fala sobre o perigo real de um cristão se desviar do caminho e pede para os outro corrigi-lo: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20). 

Quando comparamos esta última frase com um comentário de Pedro, percebemos mais uma vez que é o amor agindo nesta correção do pecador. Pedro disse: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). O amor intenso nos leva a corrigir as pessoas que amamos!

Apesar de tanta ênfase na importância de disciplina e correção, Deus não obriga ninguém a seguir o conselho sábio que ele oferece. Mas não nos enganemos! Cada um arcará com as consequências das suas próprias reações às palavras de repreensão: “O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento” (Provérbios 15:32).



“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27:5).